O que seria sustentabilidade? Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Esse conceito abrange todos os aspectos: econômicos, sociais, ecológicos e culturais.
Então, para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos básicos. Esse empreendimento tem de ser:
- ecologicamente correto;
- economicamente viável;
- socialmente justo;
- culturalmente aceito.
Será conceito ou modismo? Modismos passam, e isso não pode passar, e conceitos são abstratos, idéias, e isso não pode ser apenas uma idéia, tem que virar prática comum a todos.
De que maneira podemos ser sustentáveis? Tudo que fazemos parece ser tão pouco sustentáveis, muitas vezes nos esquecemos que certas atitudes podem melhorar nossa vida e a vida das pessoas ao nosso redor.
Medidas simples como economizar e reciclar papel. Reciclar latas e embalagens; não queimar lixo; economizar água e energia elétrica através de um uso mais racional desses recursos; garantir que as empresas que fornecem bens e serviços para você tenham também a mesma preocupação e recusando-se a consumir produtos de origem ilícita ou que tenham sido obtidos (extraídos ou fabricados, nada da China) através de meios prejudiciais a natureza. Consumir produtos locais, frutas e verduras de produtores da região, é uma maneira fácil e bastante sustentável.
vejam mais dicas de consumo consciente nesse site:
http://www.akatu.org.br/consumo_consciente/dicas
Na arquitetura podemos utilizar materiais reciclados, que não prejudiquem a natureza, certificados, madeira de remanejamento (já que as florestas de eucaliptos arrasam o solo), granitos, pedras, plantas da região, vidros que não absorvam calor, no projeto utilizar ao máximo a ventilação e iluminação natural, o que atualmente é bastante complicado, pois ninguém mais vive sem o ar-condicionado.
Alguns escritórios de arquitetura já estão aderindo às tecnologias com maior eficiência energética.
Como o RRA, do arquiteto Ruy Rezende que ganhou o selo LEED Core & Shell com o projeto do Edifício Cidade Nova, na cidade do Rio de Janeiro.
A geometria do terreno, explica Rezende, determinou a implantação de um volume recortado com seis fachadas. A rigor, são três torres com lajes interligadas - duas delas, alinhadas no mesmo eixo, são intercaladas por um átrio que ocupa toda a altura da construção.
Se a solução estética preocupou-se em evitar a ostentação, não se economizaram esforços - de projeto e de construção - para dotar o edifício de atributos que lhe permitissem requerer a certificação Leed, concedida pelo U. S. Green Building Council, organismo que reconhece empreendimentos que adotaram na concepção e na operação princípios de sustentabilidade. O processo do Cidade Nova está na etapa final. Assim, foi dada prioridade à especificação de materiais reciclados e recicláveis; durante a obra, montou-se um programa de coleta seletiva do lixo e entulho para posterior reciclagem.
A sustentabilidade também orientou a especificação dos revestimentos e das cores das fachadas, com o objetivo de impedir que o prédio se tornasse uma ilha de calor. O desenvolvimento do projeto foi cercado de cuidados para promover melhor aproveitamento da iluminação natural, criando extensas áreas envidraçadas (tanto externa como internamente) e o amplo átrio central coberto por uma clarabóia de vidro com aproximadamente 900 metros quadrados. Onde entra luz solar, também penetra calor. Para resolver essa situação, foi adotado na fachada o sistema de dupla pele: uma bolsa de ar entre superfícies de vidro impede a passagem do calor para o interior do prédio.
Rezende destaca ainda a eficiência energética do edifício, estruturada a partir do sistema de ar condicionado - que, segundo o arquiteto, numa construção desse porte consome de 50% a 60% do total de energia despendida. No Cidade Nova, o ar é insuflado a partir do piso elevado, o que, de acordo com os defensores dessa técnica, resulta numa distribuição mais eficaz que a dos equipamentos colocados em tetos ou janelas. O fato de o prédio ter sido idealizado como uma caixa vedada propiciou a instalação de sistema interno de pressão positiva que evita a entrada de ar não tratado.
Como é de praxe nas construções que buscam a sustentabilidade, o prédio coleta água da chuva e da condensação do sistema de ar condicionado para destiná-la a lavagem, irrigação e bacias sanitárias - estima-se que, com isso, consiga atender até 40% do consumo diário previsto.
texto retirado www.arcoweb.com.br
Se a solução estética preocupou-se em evitar a ostentação, não se economizaram esforços - de projeto e de construção - para dotar o edifício de atributos que lhe permitissem requerer a certificação Leed, concedida pelo U. S. Green Building Council, organismo que reconhece empreendimentos que adotaram na concepção e na operação princípios de sustentabilidade. O processo do Cidade Nova está na etapa final. Assim, foi dada prioridade à especificação de materiais reciclados e recicláveis; durante a obra, montou-se um programa de coleta seletiva do lixo e entulho para posterior reciclagem.
A sustentabilidade também orientou a especificação dos revestimentos e das cores das fachadas, com o objetivo de impedir que o prédio se tornasse uma ilha de calor. O desenvolvimento do projeto foi cercado de cuidados para promover melhor aproveitamento da iluminação natural, criando extensas áreas envidraçadas (tanto externa como internamente) e o amplo átrio central coberto por uma clarabóia de vidro com aproximadamente 900 metros quadrados. Onde entra luz solar, também penetra calor. Para resolver essa situação, foi adotado na fachada o sistema de dupla pele: uma bolsa de ar entre superfícies de vidro impede a passagem do calor para o interior do prédio.
Rezende destaca ainda a eficiência energética do edifício, estruturada a partir do sistema de ar condicionado - que, segundo o arquiteto, numa construção desse porte consome de 50% a 60% do total de energia despendida. No Cidade Nova, o ar é insuflado a partir do piso elevado, o que, de acordo com os defensores dessa técnica, resulta numa distribuição mais eficaz que a dos equipamentos colocados em tetos ou janelas. O fato de o prédio ter sido idealizado como uma caixa vedada propiciou a instalação de sistema interno de pressão positiva que evita a entrada de ar não tratado.
Como é de praxe nas construções que buscam a sustentabilidade, o prédio coleta água da chuva e da condensação do sistema de ar condicionado para destiná-la a lavagem, irrigação e bacias sanitárias - estima-se que, com isso, consiga atender até 40% do consumo diário previsto.
texto retirado www.arcoweb.com.br
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